A promessa do futuro primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, de cortar 25% das emissões de gases-estufa do país até 2020 em relação a 1990 cria um clima de pressão sobre nações ricas nas negociações para o novo tratado do clima. A medida anunciada anteontem, porém, deixou claro que, sem um comprometimento maior dos EUA, o bloco continuará muito aquém da meta apontada por cientistas como ideal. Somadas todas as promessas mais ousadas do grupo de países que mais contribuiu para o agravamento do efeito estufa, apenas 15% dos gases-estufa seriam cortados até 2020. A ciência, porém, afirma que só um corte da ordem de 40% nesse período pode evitar que o planeta não aqueça mais de 2°C até o fim do século.
Shizuo Kambayashi - 31.ago.09/AP |
Yukio Hatoyama, primeiro-ministro do Japão eleito em agosto; sua meta de redução de emissões de CO2 é mais ambiciosa que a atual |
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