URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1353
Se um vizinho tomasse a liberdade de ler as cartas da sua caixa de correspondência ou de anotar detalhes sobre suas movimentações bancárias -- em decorrência de ter lido as correspondências que lhe foram enviadas pelo banco --, você se sentiria violado e enfurecido por essa invasão. Aquilo que é errado para seu vizinho fazer é também errado para o estado fazer. Um não é superior ao outro. Não há meio-termo. Existe somente um padrão de moralidade. Roubo é roubo, invasão é invasão. E você tem o direito de bater a porta na cara de qualquer um que diga que "não é bem assim". Um ser humano pacífico não deve satisfações a ninguém.
Exija do estado os mesmos padrões morais que você exige dos seus vizinhos... porque não há dois pesos e duas medidas para o certo e o errado. Privacidade é um direito, não uma admissão de culpa. Sua identidade pertence devidamente apenas a você e nunca ao estado.
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