Sim, é isso mesmo: POUCO MAIS DA METADE dos universitários do Brasil tem a chamada "alfabetização plena", qual seja, compreendem textos longos e complexos distinguindo, por exemplo, fato de opinião.
Esse é o resultado de uma pesquisa do IPM em parceria com a Ação Educativa – íntegra aqui, em pdf.
A percentual de pessoas com nível universitário saltou de 8% dos homens e 9% das mulheres (CENSO 2000) para 13% dos homens e 16% das mulheres (PNAD 2009). Uma das causas para essa expansão foi o ProUni – e essa evolução é usada pelo Governo Federal como uma taxa vitoriosa.
Mas não é.
APENAS 62% DOS UNIVERSITÁRIOS SABEM LER E ESCREVER DE FORMA PLENA (não tem nada a ver com norma culta, é compreender um texto devidamente). A explosão de vagas universitárias nessas UniBibocas da vida, com grana pública e muitas vezes fraude, deu no que deu.
Há quem reclame – com toda razão – de alunos cursando etapas do ensino médio sem que estejam totalmente alfabetizados. O que dizer desse índice teratológico no ENSINO SUPERIOR?
Taí mais uma parte da belíssima herança de Fernando Haddad. Não sabe organizar uma prova, sucateia o ensino universitário (vejam as greves), promove essa irresponsabilidade de quase metades dos universitários não serem plenamente alfabetizados e, agora, acha que tem condições de gerir uma cidade.
Torçamos para que o atual governo corrija o desastre que foi a gestão Haddad no MEC.
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