URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1179
Levados pela crença de que é o consumo o que gera emprego, economistas keynesianos também defendem estimular o consumo por meio da inflação monetária -- isto é, da criação de quantias adicionais de dinheiro. Tal procedimento tem o potencial de aumentar o emprego apenas sob determinadas circunstâncias: somente se aqueles vendedores de bens de consumo que estiverem sendo premiados com esse volume adicional de gastos dos consumidores pouparem e investirem essas suas receitas adicionais. Nesse caso, eles poderão expandir sua produção e contratar mais mão-de-obra. Porém, se eles também consumirem essas suas receitas adicionais, ou se o governo tributar essa receita adicional, não haverá aumento nos gastos para mão-de-obra ou bens de capital. Consequentemente, não haverá aumento no emprego.
O poder da inflação monetária em promover o emprego também depende de os sindicatos serem fracos ou até mesmo não existentes. Se existirem sindicatos e eles forem poderosos, então eles irão se aproveitar da inflação para exigir maiores salários nominais -- mesmo em meio a um maciço desemprego --, anulando desta forma a capacidade de um maior volume de gastos por mão-de-obra aumentar o emprego.
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