segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pastor preso pela PF no Ministério do Turismo pede doações para cobrir fiança | Últimas notícias | Pernambuco.com - O melhor conteúdo sobre Pernambuco na internet

O pastor Wladimir Furtado, dono da Conectur, que é investigada pelo
desvio de recursos no Ministério do Turismo, corre o risco de ser preso
novamente. Ele disse publicamente na manhã desta segunda-feira que não
tem dinheiro para cobrir o cheque caução que deu para pagar a fiança de
R$ 109 mil – o equivalente a 200 salários mínimos – e ser solto na
madrugada de sábado. Ele deu entrevista a uma rádio e a uma TV locais,
em que pediu doações de cem a mil reais para fiéis e amigos, a serem
depositadas na conta da mulher dele, que foi quem assinou o cheque.

"Guarde o comprovante que vamos devolver o seu dinheiro depois", disse
ele em entrevista à TV, acrescentando:

"Nós moramos no Amapá, gostamos do Amapá, respondemos por dez anos pela
prefeitura (de Ferreira Gomes) e nunca precisamos ser presos".

Segundo o advogado do pastor, Maurício Pereira, o cheque assinado pela
mulher de Wladimir não tem fundos. Se não conseguir as doações de
parentes, amigos e pessoas da igreja, ele, por iniciativa própria, se
reapresentará à Justiça Federal. Nesse caso, ele poderá ser preso
novamente.

"Até o final do expediente bancário, se ele não tiver recursos
suficientes, ele vai se apresentar à Justiça", disse o advogado
Maurício Pereira.

Wladimir negou ainda ter dito ao jornal "O Estado de S. Paulo" que
tenha recebido uma oferta da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para ser
laranja dela. Ele também disse não ter cometido nenhuma irregularidade
nem ter passado dinheiro à deputada. Cinco pessoas também investigadas
na Operação Voucher, da Polícia Federal, apontaram o envolvimento de
Fátima Pelaes com a Conectur e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

A Conectur é uma das empresas investigadas por desvio de R$ 4 milhões
no Ministério do Turismo. A empresa foi contratada por R$ 250 mil pelo
Ibrasi. A ONG recebeu dinheiro do governo e, segundo investigação, não
executou o serviço. A Conectur também recebeu, em 2008, R$ 2,5 milhões
do ministério para fazer um levantamento sobre o potencial turístico do
Amapá.

Da Agência O Globo --
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110815134246&assunto=27&onde=Politica


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