quinta-feira, 2 de julho de 2009
Pesquisa mostra que menos da metade da população do Brasil tem rede de esgoto
Estudo baseado em dados do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento do Ministério das Cidades mostra que menos da metade da população do Brasil --49,44%-- tem rede de esgoto, ou seja, acesso ao saneamento básico. Com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar) de 2007, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa mostra que o volume de pessoas que tem saneamento é muito inferior ao da rede de água encanada (81,11%), de lixo coletado (86,79%) e de eletricidade (98,18%). "O que os dados mostram é que a coleta de esgoto é muito pior que a coleta de lixo e o acesso às redes de água e eletricidade. E, na verdade, os níveis de tratamento [de esgoto], que são os que garantem o manejo correto dos dejetos, ainda estão muito abaixo. O problema de saneamento é um verdadeiro buraco para o Brasil, e o país não consegue resolver", afirmou o pesquisador Marcelo Néri, chefe do Centro de Políticas Sociais, vinculado ao Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas. Segundo o pesquisador, a questão do saneamento básico deveria ser uma das prioridades em políticas públicas, já que a sua ausência traz muitos impactos negativos na vida das pessoas. "A falta de saneamento implica pior desenvolvimento humano em todas as dimensões, em particular na saúde. A falta de saneamento rouba a vida e mata crianças, principalmente de 1 a 6 anos de idade, e também gera consequências futuras para aqueles que sobrevivem às doenças do saneamento." Leia mais (02/07/2009 - 15h35)
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