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A atual crise no sistema financeiro internacional está derretendo o dinheiro dos bancos nos países desenvolvidos. Segundo o repórter Jamil Chade, em matéria publicada no Estado de S. Paulo, a informação faz parte de um relatório confidencial elaborado pela Comissão Europeia para orientar os países do bloco do Euro a enfrentar a turbulência financeira.
“De acordo com o levantamento obtido pelo Estado, as perdas para os bancos americanos já somam US$ 738 bilhões, ante outros US$ 294 bilhões na Europa”.
Ontem, ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais das sete nações mais ricas do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) divulgaram um comunicado no qual se comprometem a evitar medidas protecionistas de seus mercados que possam agravar a crise financeira mundial.
Para eles, que se reuniram em Roma, a crise se estenderá por todo o ano de 2009. Além disso, o grupo admite a regulação do sistema financeiro internacional.
Eclodida em setembro de 2008 após a falência do banco de investimentos americano Lehman Brothers, a atual crise financeira está sendo avaliada como a pior dos últimos 60 anos.
De acordo com o governo brasileiro, a crise é fruto da falta de regras para o mercado financeiro internacional. “É uma crise que nasceu no sistema do coração dos países ricos e que, por irresponsabilidade deles, ela começa a atingir os países periféricos, na medida em que diminuiu o crédito em dólar e muitos países dependiam desse crédito”, afirmou o presidente Lula na semana passada. (Rodolfo Torres)
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