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Há um crescente consenso no mercado de que a atual administração do Banco Central está sob a direta influência do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da própria "presidenta". Em um editorial publicado há algumas semanas, o jornal O Estado de São Paulo chegou a escrever que o BACEN havia sido "domesticado". Esta expressão forte incitou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, a escrever um comunicado à imprensa reafirmando a total "autonomia do BACEN em decisões de política monetária, as quais se baseiam estritamente em análises e critérios técnicos."
É verdade que o BACEN parece estar mais preocupado com políticas que estimulem o PIB do que com a estabilidade dos preços, principalmente se levarmos em conta os seguidos cortes na SELIC desde que Tombini assumiu o cargo em janeiro de 2011. No entanto, como já argumentado em outros artigos, esta redução na taxa básica de juros não resultou, até o momento, em nenhuma grande expansão monetária. A taxa de crescimento do agregado monetário M1 tem se mantido em níveis historicamente baixos durante os últimos meses. Mas isso pode estar começando a mudar.
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